A expansão da energia solar não para. Nesse sentido, o dinamismo do setor atrai inovações. A última novidade é a união com as criptomoedas, que podem impulsionar a capacidade de financiamento da geração fotovoltaica distribuída no país. Vale a pena entender!
Por que essa união entre criptomoeda e energia solar é importante?
Vale a pena conhecer essa tendência de tokenização que já é uma realidade lá fora. O casamento entre a indústria de blockchain e o setor de energia já deu seus primeiros passos e anima o mercado. Afinal, o tema de financiamento é crítico para o crescimento de investimentos na infraestrutura fotovoltaica. E mais, os mercados anseiam por uma resposta efetiva para viabilizar o combate às mudanças climáticas.
Enfim, a eletrificação e digitalização prometem muitas inovações no setor elétrico. Afinal, teremos em breve um mundo com novas tecnologias de energia solar, baterias, redes inteligentes e veículos elétricos. A demanda crescente de energia exige novos investimentos de infraestrutura de baixo carbono. Que por sua vez, requerem novas formas de financiamento.
Como funciona?
As novas plataformas de energia solar baseada em tokens podem simplificar o financiamento, a fabricação, a infraestrutura, o uso e os mecanismos associados à geração de energia.
Nesse sentido, esse movimento de tokenização pode trazer novas formas de financiamento. Afinal temos um mercado primário e secundário de comercialização desses tokens, assim como, acontece com títulos de dívidas ou outras moedas digitais.
O financiamento de novas usinas e fazendas solares é fundamental no contexto atual, no qual as mudanças climáticas e avisos de danos “irreversíveis” no planeta. E, apesar de o Brasil ter sido o 9º país do mundo ter mais novos sistemas de geração solar instalados em 2020, essa fonte representa apenas 1,7% da matriz energética nacional, de acordo com dados da Aneel e da Absolar.
Quais são os exemplos aqui no Brasil?
O mercado brasileiro acompanha essa tendência global.
Primeiramente, destacamos o token Light DeFi vai destinar 5% das suas negociações à construção de uma fazenda de energia solar na Bahia. Em apenas duas horas após o lançamento, o ativo registrava valorização de 14.000% e tinha arrecadado mais de R$ 1 milhão, com 2.600 investidores.
Além disso, a criptomoeda Enycoin – Binance Smart Chain está financiando cerca de R$ 5,5 milhões na construção de uma usina de 1MW de potência na cidade de Itaobim em Minas Gerais.
Outro exemplo interessante é a parceria entre a exchange Mercado Bitcoin, uma das principais plataformas de criptomoedas do Brasil, e a comercializadora de energia Comerc.
Nesse sentido, o Mercado Bitcoin irá comercializar tokens lastreados em fontes de energia renovável:
- Um relacionado ao “cashback” da geração distribuída (GD) da energia solar, previsto para janeiro de 2022.
- E outro lastreado em certificado que documenta o consumo de eletricidade a partir de fontes renováveis.
A SUNWISE, empresa especializada no tema de energia solar por assinatura, avalia novas aplicações baseadas na tecnologia de blockchain para democratizar o acesso à energia solar distribuída. De fato, atualmente suas fazendas solares entregam descontos de 15% a 25% na conta de luz que podem ser tokenizados.