Uma pesquisa interessante da Nature revela que muitos cientistas estão céticos e preocupados com mudanças profundas e catastróficas motivadas pelo aquecimento global. Nesse sentido, uma idéia interessante é pensar que os cientistas estão vivenciando algo, que o resto da sociedade vivenciará anos adiante. Afinal, os cientistas possuem acesso à conhecimentos restritos, consciência do tamanho do problema e sentem os riscos dos eventos extremos. A ignorância é uma benção ou uma tragédia, que nos imobiliza?
O que nos dizem os cientistas que estudam as mudanças climáticas?
As evidências que o clima mudou está a vista de todos. Não precisa ir muito longe para ver o mundo mudando. Afinal, mudanças nos padrões de chuva ameaçam o abastecimento de água em múltiplas cidades do globo, enquanto o aumento do nível do mar põe em risco o litoral de inúmeras outras.
Para 88% dos cientistas pesquisados, o aquecimento global constitui uma ‘crise’. Além disso, eles esperam ver impactos catastróficos das mudanças climáticas em suas vidas.
Enfim, há forte ceticismo de que os governos diminuirão marcadamente o ritmo do aquecimento global, apesar das promessas políticas feitas por líderes internacionais como parte do acordo climático de Paris de 2015.
Seis em cada dez entrevistados disseram esperar que o mundo aqueça pelo menos 3°C até o final do século, em comparação com as condições antes da Revolução Industrial. Isso está muito além da meta do acordo de Paris de limitar o aquecimento a 1,5-2°C.
O abismo entre esperança e expectativa
O pessimismo expresso pelos cientistas ressalta o grande abismo entre esperanças e expectativas.
Os movimentos recentes dos líderes globais, os Estados Unidos, a União Europeia, a China e outros, que anunciaram novos planos para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, enfrentam o desafio de torná-los realidade. Afinal, essa transição para uma economia limpa exigirá uma mobilização política ainda sem precedentes.
Nesse sentido, uma pergunta é particularmente intrigante. Como o aquecimento global já influenciou alguma decisão de vida dos cientistas e pesquisadores. Muitos responderam que o aquecimento global os levou a reconsiderar as principais decisões da vida, como onde morar e ter filhos. Mais de 60% disseram que sentem ansiedade, tristeza ou outras angústias devido a preocupações com as mudanças climáticas.
O que podemos esperar e fazer para colaborar?
O avanço da ciência e tecnologia e a evolução da opinião pública trazem alento.
Afinal a queda dos custos das tecnologias de energia limpa, bem como a crescente demanda pública por ação diante dos impactos climáticos são cada vez mais visíveis.
A energia solar pode ser uma solução interessante. Nesse sentido, empresas com a SUNWISE, especializada em energia solar por assinatura, buscam democratizar o acesso à energia limpa para todos os moradores de Minas Gerais. Afinal, nesse estado, a SUNWISE disponibiliza suas fazendas para serem compartilhadas com milhares de famílias e de pequenas e médias empresas.
Assim, todos podem contribuir com a redução das emissões, gerando sua própria energia solar e reduzindo sua conta de luz. Tudo isso, sem investir nada na compra e na instalação de placas solares.
Por fim, a transição energética está acontecendo no mundo e no Brasil. Muitas inovações estão a caminho, ampliando as opções de escolha. Por exemplo, as baterias de íon de lítio que permitirá armazenar energia e vendê-la quando os suprimentos estiverem escassos e os preços estiverem altos. Enfim, as mudanças estão acontecendo e as oportunidades estão surgindo.
Para quem quiser acessar a matéria completa da Nature em inglês, segue o link!