A conta de luz dos brasileiros subiu mais do que o dobro da inflação. Afinal, em sete anos, a tarifa residencial acumula alta de 114%, ante 48% de inflação, uma diferença de 137%. Além disso, o preço da energia elétrica residencial subiu 21,21% no ano passado com a crise hídrica, enquanto os brasileiros tiveram sua renda reduzida pela crise da pandemia. Assim, a consequência é o recorde de atraso no pagamento da conta de luz.
O receio de ficar sem energia elétrica com atraso na conta de luz
Sem recursos para honrar os pagamentos, as famílias ficam expostas ao corte de luz, que voltou a ser permitido desde outubro do ano passado
A inadimplência é ainda pior nas famílias de baixa renda
Quatro em cada 10 famílias pobres atrasaram a conta de luz em pelo menos um mês de 2021 e sofrem com o receio do corte de energia.
De fato, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) afirma que 39,43% das famílias de baixa renda atrasaram a fatura por pelo menos um mês em 2021. Em seguida, vamos comparar com 2012, quando o índice de atraso na conta de luz começou a ser medido e ficou em 17,85%.
Nesse sentido, são consideradas famílias de baixa renda as com renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa — hoje, R$ 606.
As crises levaram as famílias a um ciclo de pagamento de faturas em atraso e endividamento.
Afinal, as contas de luz têm um peso maior para quem tem baixa renda. Mesmo com o desconto da tarifa social, o peso do preço da energia é muito grande.
A energia solar por assinatura ajuda famílias a economizar e pagar dívidas
Conheça alguns casos de consumidores residenciais que já adotaram a energia solar por assinatura. Essas famílias produzem sua própria energia elétrica a partir de fazendas solares compartilhadas. Dessa forma, elas economizam na sua conta de energia e contribuem com o meio ambiente. Sem investir na compra e instalação de placas solares nos seus telhados.
Veja e ajude a compartilhar essa boa idéia:
- Uma família que mora em um apartamento em Itajubá conseguiu economizar R$ 100 todos os meses, desde que aderiu à energia solar por assinatura. Essas economias permitiram a execução de obras de melhorias no apartamento que estavam sendo postergadas há muitos anos.
- Os moradores de uma casa em um condomínio residencial em Uberlândia já acumularam mais de R$ 320 de economias em 5 meses. Dessa forma, a família que pensava em investir em placas fotovoltaicas pode investir em uma poupança para a universidade dos filhos.
- Um estudante que aluga um apartamento em Belo Horizonte já economizou R$ 170 em 6 meses de energia solar por assinatura. O plano é flexível e proporcional ao seu consumo. Dessa forma, o plano mostrou-se adequado mesmo quando o estudante esteve ausente do apartamento e quanto retornou para a volta das aulas presenciais.
- Uma família aprovou a energia solar por assinatura e economizou R$ 75 todos os meses até que decidiu mudar de casa. Novamente o plano mostrou flexibilidade permitindo sua transferência de créditos de energia solar para o novo endereço da família.
- Um casal de senhores aposentados que dispõem de 2 imóveis residenciais conseguiu economizar R$ 200 em 5 meses de energia solar por assinatura. Com as economias, o casal conseguiu reduzir suas dívidas mais urgentes e até começou a planejar novas despesas de viagens, esperando o fim da pandemia.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.