Aproximamos do início do ano novo, mas velhas notícias persistem no radar. A conta de luz deve continuar como uma das vilãs da inflação. De fato, a conta de luz ameaça continuar como uma das principais vilãs da inflação.
Enfim, atravessamos desafios excepcionais, estamos superando uma pandemia e ultrapassando as piores fases da pior crise hídrica dos últimos 91 anos. Certamente que os custos já estão postos, afinal a inflação fecha o ano com 2 dígitos e a recuperação econômica dá sinais de comprometimento.
Vamos avaliar o que podemos esperar da conta de luz em 2022: aumento entre 9,14% e 11,58%.
Qual é a conta das medidas emergenciais de 2020 e 2021 que vamos pagar agora?
A conta das medidas emergenciais para socorrer o setor elétrico durante a pandemia e para evitar um racionamento em 2021chega a R$ 69 bilhões a serem pagos pelos consumidores brasileiros. Ao menos, essa conta será parcelada e paga nos próximos 5 anos, com juros e correção monetária.
- Conta-Covid de R$ 14,8 bilhões: empréstimo feito em 2020 para socorrer o setor elétrico dos efeitos da pandemia. O valor está sendo pago pelos consumidores, através de um encargo embutido na conta de luz.
- Conta Escassez Hídrica de R$ 15 bilhões: novo empréstimo para bancar os custos extras para garantir o fornecimento de energia em 2021, quando o país precisou importar energia da Argentina e do Uruguai e acionar todo o parque térmico disponível.
- Leilão emergencial de R$ 39 bilhões: A energia será entregue de 01/05/2022 a 31/12/2025 e paga pelos consumidores. A polêmica foi o preço médio foi de R$ 1.563,61 por megawatt hora (MWh). Hoje, os leilões de eólica e solar estão na casa de R$ 100 e R$ 150.
Além dos custos deixados pela pandemia e pela crise energética, há fatores adicionais de pressão sobre a tarifa, especialmente em 2022:
- alta do preço dos combustíveis das usinas termelétricas e nucleares. Nesse sentido, as tarifas de Angra 1 e 2 subiram 40%, devido à alta do combustível nuclear;
- disparada dos índices de inflação, usados para reajuste dos contratos. O IGP-M acumulado ficou em 21,72%, enquanto o IPCA acumulado foi de 10,67%;
- alta do dólar, usado como referência para tarifa da energia produzida pela usina de Itaipu Binacional; e
- alta dos subsídios através da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). A Aneel propõe que os consumidores paguem R$ 28,8 bilhões (alta de 47%) de encargos incluídos na conta de luz, para bancar os subsídios concedidos pelo governo no setor de energia.
Mesmo com as chuvas recentes e o receio de um tarifaço em ano eleitoral, conta de luz deve aumentar entre 9,14% e 11,58% em 2022
O rombo nas contas exigia um reajuste de 21%. Mas o o socorro financeiro bilionário ao setor elétrico estruturado pelo governo deve evitar um “tarifaço” no ano em que o presidente Jair Bolsonaro. No entanto, todo o esforço não será suficiente para conter o aumento das contas de luz em 2022, como também, deixará uma conta ainda maior no futuro. Alguns especialistas definem como “pedalada elétrica”.
O reajuste médio nas tarifas deve cair de 21% para um valor entre 9,14% a 11,58%, a depender do valor da operação financeira que varia entre R$ 10 bilhões a R$ 15 bilhões. Quanto maior o volume financiado, menor o reajuste projetado em 2022. Por outro lado, a fatura da operação chegará no futuro, já que o empréstimo será diluído em tarifas futuras e terá incidência de juros elevados.
Esse novo aumento assusta, pois em 2021, o consumidor brasileiro já pagou contas de luz com taxas extras. Tivemos a bandeira tarifária vermelha 2 com aumento de 52% e a bandeira escassez hídrica que cobrou R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos. Ainda assim, o dinheiro arrecadado não foi suficiente.
A energia solar por assinatura desponta como solução para 2022
Mesmo com a crise dos últimos anos, a energia solar continua crescendo vigorosamente mundo afora. Afinal, a energia solar possibilita economias na sua conta de luz e contribuição positiva ao meio ambiente. Certamente é uma das grandes tendências para os próximos anos.
Nesse sentido, ganha destaque a energia solar por assinatura. Afinal, a energia solar por assinatura permite que famílias e empresas compartilhem fazendas solares e passem a gerar sua própria energia. Sem a necessidade de investir na compra e na instalação de placas. Sem a dor de cabeça com a manutenção e troca de equipamentos elétricos. E sem a exigência de contratos longos e multas rescisórias.
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Recentemente, novas fazendas solares entraram em operação e estão disponíveis para que novas famílias e empresas passem a economizar e a contribuir com o meio ambiente em 2022. Proteja-se de novos aumentos na conta de luz, com energia solar!