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Mudanças climáticas chegaram e a conta a ser paga só começou

Vidas Secas

As mudanças climáticas já chegaram. Os períodos de seca estão mais frequentes e severos. A escassez hídrica afeta tudo e todos. Afinal, a agricultura que nos dá o pão, a navegação que nos ajuda a ir mais longe e a energia que nos dá um pouco de conforto são prejudicadas. As vidas ficarão ainda mais secas. Ainda pior, os mais pobres sofrerão mais. Apesar do risco de um apagão geral estar distante, precisamos entender melhor o problema, compartilhar boas ideias e acima de tudo, mudar de atitude. Veja como!

A mudança no clima: causas e consequências

Mudanças climáticas já afetam regime de chuvas e tornam secas mais frequentes e severas

Apesar das grandes desigualdades sociais presentes mundo a fora, o padrão de consumo vigente já mostra sinais de esgotamento. Afinal se todos pudessem consumir o que um norte-americano ou um europeu consomem, precisaríamos de uns 4 ou 5 planetas. Além disso, o excesso de lixo sem uma destinação apropriada, a poluição industrial destrói nossos rios e as emissões de gases de efeito estufa provocam o aquecimento global.

A natureza já dá claro sinais que sua capacidade de regeneração não será suficiente. Os eventos extremos como secas, enchentes, desmoronamentos, tornados, queimadas, dentre outros estão cada vez mais frequentes. Se as chuvas levam as lembranças das secas. A seca reforça a esperança no retorno das chuvas. A roda viva continua a girar. No entanto, ela insiste em trazer tempos ainda mais difíceis.

As enchentes e desmoronamentos do ano passado, que levaram dezenas de vidas, ficaram para trás na lembrança. Um pouco antes, em 2014, os principais reservatórios do sudeste atingiram o volume morto. Afetando o abastecimento de água e geração de energia de milhares de brasileiros. Nesse ano, o baixo volume de chuvas, assim como,  do nível dos reservatórios liga o alerta.

Risco de apagão mitigado, mas as bandeiras tarifárias dão alerta

Em princípio, o risco de um apagão está distante. Afinal, o país aprendeu com a crise de 2001 e investiu em infraestrutura de energia elétrica, sobretudo, termelétricas. Se por um lado, temos mais segurança de oferta de energia. Por outro lado, temos aumentos de preços com as “bandeiras tarifárias”. Além do aumento das emissões de poluentes com a queima de combustíveis fósseis nas usinas termelétricas.

A conta de luz está cara e deve ficar ainda mais alta. Estima-se que o reajuste médio das tarifas residenciais possam possa chegar a 17%. A deteriorização das capacidade de geração hidrelétrica eleva os preços de energia. Desde 2013, enquanto a inflação subiu 47,7%, as tarifas de energia subiram 105,2%, segundo o Centro Brasileiro de Infraestrutura.

Enquanto isso, o ONS, Operador Nacional do Sistema Elétrico aponta redução das projeções de chuva nos reservatórios e aumento de carga no período seco. A expectativa geral é de manutenção do despacho termelétrico e a possível volta das bandeiras vermelhas no segundo semestre de 2021. O custo marginal de operação do sistema elétrica semanal já saltou de R$ 672,73 para R$ 725,70.

A alternativa de construção de barragens e novos reservatórios para as hidrelétricas traz um enorme paradigma sócio-ambiental. Os inúmeros conflitos com as comunidades locais na área de influência da usina de Belo Monte trazem lições importantes.

 

Vale o alerta: o problema está crescendo, mas ainda dá tempo

Vidas Secas, a obra prima de Graciliano Ramos denuncia o descaso social e a exploração humana. A narrativa da família de retirantes reflete a aridez do sertão nordestino. No entanto, a seca causada pela implacável natureza é complementar à opressão das relações de dominação dos homens – exploração, humilhação e alienação. Daí o romance extrapolar o tema da seca, e focar nas vidas secas.

 

Vidas Secas – Retirantes, 1944, de Candido Portinari

O alerta exige ações imediatas. Afinal as consequências dos eventos extremos mais frequentes serão percebidos primeiramente pelos desfavorecidos. Assim como alertou Graciliano Ramos, Vidas Secas podem estar se alastrando e afetando um contingente ainda maior de brasileiros. Os conflitos sociais devem ser potencializados com a resposta da natureza ao aquecimento global.

Os impactos imediatos sobre a agricultura e sobre a energia já são evidentes. A inflação dos mais pobres acelera mais que aquela dos mais ricos. E isso é só o começo. Os impactos das mudanças climáticas podem transformar paisagens paradisíacas em desertos, tornar terras produtivas impróprias e explodir os conflitos sociais em nosso país abençoado por Deus.

 

Afinal, as soluções são conhecidas e energia solar está entre elas

Energia solar por assinatura é parte da solução

No entanto, a esperança persiste. A humanidade sempre dá sinais de superação. Durante a pandemia, as vacinas foram descobertas, desenvolvidas e produzidas em tempo recorde. No tema de energia, a tecnologia fotovoltaica já está presente para mais de 550 mil consumidores. Há um longo caminho para chegar aos 80 milhões, mas há um caminho!

Nesse sentido, a energia solar por assinatura pode dar uma contribuição importante. Afinal, ela democratiza o acesso à energia solar. A energia solar por assinatura possibilita que famílias e empresas produzam sua própria energia limpa, sem investimentos e sem dor de cabeça.

Afinal, muitos classificam o alto preço dos equipamentos fotovoltaicos com a principal barreira para uma adoção mais ampla. Dessa forma, a energia solar por assinatura pode abrir o mercado e ampliar o potencial de impacto positivo.

A Sunwise disponibiliza dezenas de fazendas solares no estado de Minas Gerais. Centenas de famílias e empresas já economizam nas suas contas de luz e dão sua contribuição positiva para o meio ambiente. Veja como você também pode participar dessa jornada de sustentabilidade!

 

SUNWISE – Energia Solar por Assinatura

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