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Saiba tudo sobre o aquecimento global

Os mais pobres sofrerão as piores consequências do aquecimento global

A conferência do clima COP26 em Glasgow, no Reino Unido, de 31 de outubro a 12 de novembro, coloca o aquecimento global no centro do debate mundial. De fato, líderes do mundo todo estão reunidos para discutir o problema. E mais importante, soluções que podem ser um divisor de águas e trazer mudanças importantes para o nosso dia a dia.

Entenda melhor o problema, veja o que esperar da COP26 e saiba que você também pode fazer a sua parte!

Identificamos 7 pontos para que você possa se educar no tema. Em seguida, contamos contigo para passar esse conhecimento adiante e ensinar seus amigos e familiares. Afinal esse conhecimento fará a diferença para todos nós.

 

1. Qual é o problema do aquecimento global?

O planeta Terra está aquecendo por causa da emissão de combustíveis fósseis pela ação humana. De fato, a queima de petróleo, gás natural e carvão produzem gases de efeito estufa que retém o calor proveniente do sol.

Desde o período pré-industrial, a temperatura do globo já está em média 1,1°C mais quente. Apesar do número relativamente baixo, é importante entender que essa temperatura já está produzindo eventos extremos em frequência e intensidade nunca dantes vistas.

Pior, os cientistas apontam que um aumento da temperatura da Terra de 4°C inviabiliza a vida como a conhecemos.

 

 

2. O que acontece se a temperatura da Terra continuar subindo?

Os eventos climáticos extremos ligados às mudanças climáticas, como ondas de calor, alagamentos e incêndios florestais, ficarão ainda mais intensos e frequentes.
No entanto, os cientistas apontam que diferentes regiões do planeta não serão afetadas todas da mesma maneira.
Veja alguns exemplos dos impactos que são esperados nas diferentes regiões do planeta:
  • Europa e Reino Unido: vulneráveis ​​a inundações causadas por chuvas extremas
  • Oriente Médio, África e Austrália: ondas de calor extremas e terras agrícolas podem se transformar em deserto
  • Nações insulares na região do Pacífico podem desaparecer com a elevação do mar
  • As condições de seca são prováveis ​​no oeste dos EUA, enquanto outras áreas verão tempestades mais intensas
  • Por fim, extinção em massa de espécies. Nesse sentido, 550 espécies estão sob forte ameaça.

3. Não se esqueça do agravante social: os mais pobres sofrerão muito mais!

Os mais pobres sofrerão mais por não ter dinheiro para se adaptar.

Nesse sentido, a justiça climática precisa ser pensada, afinal os países pobres tendem a poluir menos e não são responsáveis pelas emissões do passado. No entanto, são os principais afetados por alguns dos piores efeitos do aquecimento global.

Claramente eles precisam de mais dinheiro para reduzir emissões e mitigar os impactos da mudança climática. Por exemplo: mais painéis solares em países que dependem de energia de carvão ou mais sistemas de defesa contra alagamentos e inundações.

De fato, os países ricos prometeram US$ 100Bi por ano para ajudar nações mais pobres até 2020. No entanto, a promessa da COP15 deve ser atendida somente em 2023.

Temos pressa!

Países pobres e em desenvolvimento são os principais afetados por alguns dos piores efeitos das mudanças climáticas.

4. E o problema poderá ser ainda muito maior: reflexos geopolíticos imprevisíveis

A crise climática produz inúmeros problemas complexos com ramificações imprevisíveis.

O Pentágono, orgão de defesa norte-americano, publicou recentemente um estudo sobre possíveis impactos em segurança e estabilidade internacional que serão criados ou intensificados pela crise climática.

Nesse sentido, observam-se o risco de maior deslocamento de pessoas, isto é, refugiados por secas ou tempestades. Além disso, veremos também maior competição por recursos naturais e alimentos. Assim, devemos atentar para maiores tensões e disputas geopolíticas entre as grandes potências.

 

5. A conta de luz mais cara é apenas a ponta do iceberg

A pior crise hídrica dos últimos 91 anos é mais um exemplo dos eventos extremos causados pelas mudanças climáticas e pelo aquecimento global.

O risco de apagão, racionamento e interrupção no fornecimento de água e de energia estão presentes. Afinal, 5 estados já estão em alerta de emergência. São eles: Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e São Paulo.

Infelizmente, entramos no cheque especial para mitigar esse problema. Afinal, a segurança energética foi assegurada por ora pela adoção de energia termelétrica, que é mais cara e mais poluidora.

No entanto, a conta chegou para todos os brasileiros. As bandeiras tarifárias presentes durante todo o ano de 2021 aumentaram em cerca de 23% as contas de energia dos brasileiros.

Além disso, novos aumentos são esperados nas revisões tarifárias anuais. Por exemplo, as famílias residentes do interior de São Paulo tiveram reajustes superiores a 16%. Mais especificamente, 16,31% na CPFL SP e 16,74% na EDP SP. Enfim, famílias já estão pagando contas de energia quase 40% mais caras!

Enfim, o cenário complicado deve perdurar por muitos anos. O último leilão de emergência contratou energia termelétrica, até dez.2025, por um preço 7x mais cara (R$ 1.564/MWh vs R$ 211/MWh do último leilão em 2019) e os reflexos da energia mais cara já estão espalhadas por toda a economia, conforme vemos a inflação medida pelo IPCA-15 em 10,34% em 12 meses.

 

6. E o que podemos esperar da COP26?

A conferência do clima COP26 em Glasgow, precisa responder 3 grandes questões.
  1. Redução de emissões: Os países conseguirão reduzir drasticamente as emissões até 2030, garantir a neutralidade de carbono até 2050 e manter viva a meta de 1,5ºC?
  2. Justiça climática: Os países em desenvolvimento receberão o financiamento e o apoio que necessitam?
  3. Ações concretas: Quais compromissos específicos para mudam o sistema atual serão firmados?

Nesse sentido, há a expectativa de anúncios de impacto que podem mudar nossas vidas nos próximos anos, como por exemplo:

No entanto, o problema é que os planos e as intenções informadas pelos países de forma voluntária limitariam o aquecimento a 2,7°C. Nesse sentido, os cientistas estão céticos que a meta de 1,5°C será atingida, isto é, o Acordo de Paris.

7. O que nós podemos fazer? Conheça a energia solar por assinatura!

Em média, cada habitante do planeta gera 4 toneladas de CO2 por ano e precisamos reduzir pela metade até 2050.

O Instituto Akatu produziu uma relação extensa de iniciativas para todos nós. Alguns exemplos interessantes são:

  1. Atenção ao uso de energia elétrica: Evite acender luzes sem necessidade, troque as lâmpadas fluorescentes por de LED, reduza o tempo do banho, não deixe aparelhos ligados no modo stand-by, passe roupa só quando necessário, não abra a geladeira à toa, ou ainda, opte por eletrodomésticos com selo de eficiência em energia;
  2. Adote o consumo consciente: não compre roupa por impulso. Ao evitar adquirir uma única camiseta, você poupa a emissão de 1,4 kg de gás de efeito estufa. Isso é gerado desde a plantação do algodão até a peça chegar ao seu guarda-roupa.
  3. Cuidado com o descarte correto do lixo e combata o desperdício de alimentos. Os resíduos orgânicos, a maioria restos de alimentos, geralmente vão para aterros sanitários e contribuem para as emissões.
  4. Deixe mais vezes o carro em casa e use o transporte público. Seu automóvel emite 6x mais gases poluentes do que veículos sobre trilhos. Para as curtas distâncias, vá a pé ou de bicicleta
  5. Privilegie comprar de produtores locais para evitar a emissão de gases com transporte e armazenagem.

Nós da SUNWISE, defendemos ações sustentáveis e oferecemos uma alternativa imbatível: a energia solar por assinatura. Afinal, adotar a energia solar por assinatura não exige mudanças de hábitos, nem investimentos. Veja como compartilhar nossas fazendas solares, economizar na conta de luz e dar uma importante contribuição para o meio ambiente.

Enfim, caso ainda não conheça a energia solar por assinatura, não perca mais tempo.

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Dicionário de termos que vamos ouvir na COP26

  • COP26: COP significa Conferência entre as Partes. Estabelecida pela ONU, a COP1 aconteceu em 1995. Essa será a vigésima sexta conferência. Por isso, a sigla COP26.
  • Acordo de Paris: O Acordo de Paris uniu todas as nações, pela primeira vez, num acordo único sobre os esforços globais para mitigar as mudanças climáticas e reduzir emissões de gases do efeito estufa.
  • 1,5°C: Manter o aumento da temperatura global abaixo de 1,5°C, comparado com o período pré-industrial, vai impedir os piores efeitos do aquecimento global, dizem os cientistas.
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