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Perguntas e respostas para entender e se proteger da alta da energia

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O preço da energia elétrica ficou ainda mais caro em julho. Afinal, a Aneel aprovou um reajuste na bandeira tarifária vermelha patamar 2. Assim, a taxa extra nas contas de luz subiram 52% e passam de R$ 6,24 para R$ 9,49.

 

1. Qual o impacto das bandeiras tarifárias na minha conta de luz?

A partir de 2015, As contas de energia passaram a considerar o sistema de bandeiras tarifárias.

O “semáforo” da conta de luz passa a sinalizar o custo de geração de energia para o consumidor.

  • Primeiramente, a Bandeira Verde sinaliza condições favoráveis de geração de energia e não há cobrança adicional
  • Já a Bandeira Amarela aponta condições menos favoráveis e há uma taxa de R$ 1,874 a cada 100 kWh consumidos
  • Por fim, a Bandeira Vermelha alerta o custo de energia mais caro, devido as termelétricas ligadas e há a cobrança de R$ 3,971(patamar 1) ou R$ 9,492 (patamar 2) para cada 100kWh consumidos

Além disso, as bandeiras tarifárias são definidas mensalmente e são informadas na própria conta de luz.

Dessa forma, se elas estiverem na cor verde, a tarifa não sofre nenhum acréscimo. Com a cor amarela, o aumento é de R$ 1,874 para cada 100 kWh consumidos no mês. Por fim, na cor vermelha, o consumidor paga R$ 3,971 para cada 100 kWh no patamar 1 e R$ 9,492 para cada 100 kWh no patamar 2.

Assim, se temos poucas chuvas e as termelétricas estão acionadas, o custo sobe e adotamos a bandeira amarela ou vermelha. Se os reservatórios estão cheios, não usamos as termelétricas e a bandeira é verde.

 

2. Qual o impacto da energia mais cara na inflação?

A energia elétrica é um dos principais vilões da inflação e uma grande preocupação dos brasileiros com orçamento doméstico.

Desde dezembro de 2020, os brasileiros estão sendo pressionados com as bandeiras tarifárias em suas contas de energia. Enfim, dada a pior crise hídrica dos últimos 91 anos, a tendência é que a bandeiras tarifárias continuarão presentes por muitos meses adiante.

Com a crise hídrica sem sinais de arrefecimento, ainda não há perspectivas de queda na tarifa. Vejamos o histórico recente:

  1. Maio passa a vigorar a bandeira tarifária vermelha patamar 1 (alta foi de 5,37% elevou 0,23 ponto percentual do IPCA).
  2. Junho, a tarifa passou a considerar o patamar 2 (subiu mais 1,95%, acumulando alta de 14,20% em 12 meses).
  3. Julho, teremos a nova bandeira vermelha patamar 2 com o aumento de 52%.
  4. Agosto, agência abre consulta pública com a possibilidade de elevar o aumento da sobretaxa de R$ 9,49 para R$ 11,50.

3. O que explica essa alta de preços?

O aumento de preço é consequência da crise hídrica que afeta os reservatórios das usinas hidrelétricas.

De fato, o Brasil enfrenta a pior estiagem dos últimos 91 anos.

Com a crise hídrica e queda do nível dos reservatórios de hidrelétricas, a oferta de energia é compensada por usinas termelétricas.

Assim, o custo de geração fica mais alto e esse preço é repassado ao consumidor pelas bandeiras tarifárias.

Segundo a Aneel, o acionamento além do previsto de usinas termelétricas para garantir o fornecimento de energia em 2021 vai custar R$ 9 bilhões aos consumidores.

4. Por que está chovendo menos?

Especialistas explicam que a seca intensa é consequência de uma junção de 3 fatores:

  1. dos efeitos climáticos do desmatamento na Amazônia,
  2. do aquecimento global causado pela queima de combustíveis fósseis e
  3. do fenômeno natural La Niña.

5. Por que os estados, que não sofreram estiagem, sofrem aumento na conta de luz?

O sistema elétrico brasileiro é interligado.

Por este motivo, um problema hidrológico que ocorre em um estado afeta o custo de geração de energia de todo país.

Assim, apesar da crise hídrica mais intensa nos estados das regiões Sudeste e Centro-Oeste, todos os estados do país compartilham o problema e a conta.

6. A situação vai piorar?

Dada a crise hídrica grave e o retorno do período chuvoso somente em novembro, a expectativa é que o nível dos reservatórios baixará mais, o despacho termelétrico permanecerá, assim como, as bandeiras vermelhas nas nossas contas de luz.

Nesse sentido, a Aneel estima que a crise hídrica deve causar uma alta de 7% a 7,5% nas contas de luz neste ano e de pelo menos 5% em 2022.

Além disso, a Aneel abriu consulta pública em julho para decidir se a bandeira tarifária vermelha patamar 2 terá um novo reajuste. Esse reajuste é defendido pela área técnica da Aneel, que elevaria a sobretaxa da bandeira vermelha 2 de R$ 9,49 para R$ 11,5 a cada 100 kWh.

7. Para piorar, teremos racionamento ou apagão?

O governo descarta a possibilidade de apagão em 2021.

No entanto, uma série de medidas estão sendo implementadas. E o sucesso delas será determinante para não sofrermos ainda mais.

Veja algumas medidas anunciadas pelo governo:

  1.  criação de uma campanha de uso consciente da eletricidade e das bandeiras tarifárias para reduzir os riscos de falta de energia.
  2.  desenvolvimento de um programa voluntário que incentiva as indústrias a deslocarem o consumo dos horários de maior demanda de energia para os horários de menor demanda.
  3. estudo para medida provisória que concentra poderes para adotar medidas de racionamento de energia elétrica.

8. Mas o que podemos fazer? Como a energia solar pode nos ajudar nesse momento?

Enfim, dado o cenário difícil, o que os milhões de consumidores podem fazer para se proteger do aumento de preços da energia elétrica. Certamente, há diversas opções disponíveis, que exigem mudanças de hábito de consumo ou elevados investimentos. Uma das alternativas mais interessante é a energia solar por assinatura.

A SUNWISE, empresa especializada no tema de energia solar por assinatura, compartilha suas fazendas solares com milhares de pessoas em Minas Gerais. De fato, são residências, condomínios, comércios e pequenas indústrias que agora tem uma opção de economizar na conta de energia sem a necessidade de investir na compra e na instalação da placas fotovoltaicas.

Todo o processo é simples e rápido. Além disso, a energia solar por assinatura protege o bolso do consumidor nesses momentos críticos de aumento das tarifas e das bandeiras tarifárias. Dessa forma, além de economizarem, os assinantes de energia solar ainda contribuem com o meio ambiente, reduzem o consumo de água dos reservatórios e colaboram para mitigarmos os efeitos da crise hídrica.

SUNWISE – Energia Solar por Assinatura

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