A agência espacial dos EUA (Nasa) anunciou o momento histórico: a primeira vez que uma espaçonave voou pela atmosfera externa do Sol. A sonda Parker Solar Probe mergulhou, por um breve período, em uma região ao redor de nossa estrela: a corona solar. Veja fotos incríveis!
Alguns dados e fatos da proeza: tocar o sol
- Primeiramente, tudo aconteceu em abril, mas só agora a a análise confirmaram os dados.
- Lançada há três anos, seu objetivo é fazer passes repetidos e cada vez mais próximos do Sol.
- A espaçonave se move a uma velocidade colossal, a mais de 500.000 km / h (320.000 mph).
- A estratégia é entrar e sair rápido, fazendo medições do ambiente solar com um conjunto de instrumentos implantados por trás de um espesso escudo térmico.
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De fato, a sonda estava a 13 milhões de quilômetros do centro do Sol quando ele cruzou a fronteira da corona.
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A temperatura do Sol em sua fotosfera é de cerca de 6.000 ° C, mas dentro da coroa pode chegar a impressionantes milhões de graus ou mais.
Quais aprendizados os cientistas destacam?
Certamente, os insights de Parker têm relevância direta para todos os que vivem na Terra.
As futuras excursões coronais ajudarão os cientistas a entender melhor a origem do vento solar. Qual é o processo de aquecimento do vento solar? Como acontece a aceleração do vento solar para o espaço?
Como o Sol carece de uma superfície sólida, a corona é onde ocorre a ação, e explorar essa região magneticamente intensa de perto pode ajudar os cientistas a entender melhor as explosões solares que podem interferir na vida na Terra.
Nesse sentido, as maiores explosões do Sol podem abalar o campo magnético do nosso planeta. De fato, no processo, as comunicações podem ser interrompidas, os satélites podem ficar offline e as redes de energia ficarão vulneráveis a picos de energia.
Por fim, os cientistas tentam prever essas “tempestades” e Parker promete informações novas e valiosas para ajudá-los a fazer isso.
Enfim, a Parker continuará se aproximando cada vez mais do sol e mergulhando cada vez mais fundo na coroa até sua grande órbita final em 2025.