2. Temos certeza de que causamos as mudanças climáticas e entendemos suas consequências 

O IPCC aponta: “É inequívoco que a influência humana aqueceu a atmosfera, o oceano e a terra”. 

Como temos tanta certeza? Demorou um pouco, mas a modelagem climática agora está refinada o suficiente para prever como as coisas seriam sem a influência humana, dentro de uma margem de erro. O que estamos observando hoje está além dessa margem de erro, provando, portanto, que impulsionamos a mudança. 

Por fim, o nível de CO2 é o mais alto em 2milhões de anos. Afinal, no período pré-industrial era de cerca de 280 partes por milhão (ppm). Hoje, estamos perto de 420 ppm.

Desde meados da década de 1990, perdemos cerca de 28 trilhões de toneladas de gelo, com a taxa de derretimento atual de 1,2 trilhão de toneladas por ano. Para ajudá-lo a colocar isso em perspectiva, o peso combinado de todas as coisas feitas pelo homem é de 1,1 trilhão de toneladas. Isso é aproximadamente o mesmo peso de todas as coisas vivas na Terra 

 

3. O aquecimento global é (parcialmente) reversível

Se as emissões líquidas globais fossem totalmente cessadas, o aquecimento que causamos se reverteria gradualmente, mas outras mudanças climáticas continuariam por pelo menos décadas. 

Por exemplo, o aumento do nível do mar levaria vários séculos a milênios para reverter seu curso. 

Fonte: Carbon Brief

4. O custo de não fazer nada é maior 

No caminho atual, as mudanças climáticas podem acabar nos custando de 11 a 14% do PIB global até meados do século 

A regressão para um cenário de altas emissões significaria uma perda de 18%, enquanto ficar abaixo de 2°C reduziria os danos para apenas 4%. 

Enfim, especialistas estimam que para acabar com as mudanças climáticas levaria entre US$ 300 bilhões e US$ 50 trilhões nas próximas duas décadas. Mesmo que US$ 50 trilhões seja o preço, isso se reduz a US$ 2,5 trilhões por ano, ou pouco mais de 3% do PIB global.